segunda-feira, 4 de junho de 2007

Consciência crítica estudantil

Ao cair da noite, na frente da Faculdade de Educação, havia um boçal segurando um megafone que, certamente inconsolável por não conseguir controlar o furor anal de sua progenitora, dava mostras de plena estupidez. Meio solitário, porque a esta altura o resto da esquerda festiva já devia ter ido encher a cara de cachaça no Mariu's, praguejava contra o custo da taxa de inscrição do vestibular: R$ 100,00.

Tá certo, não é dos preços mais baratos. Mas o sujeito aí parece esquecer que o processo seletivo, realmente, é caro de ser empreendido. Se ele convencesse os seus colegas a trabalharem de fiscais voluntariamente no vestibular, sem receber o polpudo "auxílio" com que são remunerados, a inscrição para o processo seletivo, certamente, sairia mais barata; ainda, se ele topasse que fosse extinto o auxílio àqueles que não podem pagar, obrigando com que a taxa de inscrição fosse única e universal, o valor desta certamente cairia também.

Mas, se ele não quer que nenhuma destas duas coisas aconteçam - e ele não quer! -, então ao menos que páre de protestar contra uma situação que ele mesmo acaba apoiando. Que desafogue os seus arroubos político-românticos na privada, não nos meus ouvidos.

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