domingo, 27 de dezembro de 2009

Qual é o nome do filme?

Sua vó - no tempo de moça - foi ao salão de beleza para deixar o cabelo na última moda (contra a vontade do pai, é claro). Enquanto aguardava a sua vez de ser atendida, eis que um ímpeto feroz lhe percorre o intestino, obrigando-a a ir ao banheiro. Qual é o nome do filme?

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Sexo corrompe

Não acredito que essa música seja do Weezer.
Muito mais legal quando eram fiéis aos perdedores.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Last Words



Obrigado pelo gráfico Christian... e atenção quando eu pedir pra ti segurar minha cerveja.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Fato estilizado - beleza

A beleza (das pessoas) é inversamente propocional à latitude.

sábado, 11 de julho de 2009

Go, atheists!

Não sei se ao escrever este post o Marcus já tinha conhecimento do acampamento infantil para proliferação de ideias ateístas que o Richard Dawkins está apoiando para o final deste mês.

O acampamento de verão é voltado para crianças entre oito e dezessete anos que, durante quatro dias, farão pacto com o demônio serão instruídas em ceticismo racional, filosofia moral, ética e evolução. Uma das atividades propostas é "O desafio do unicórnio invisível", no qual os participantes serão desafiados a provar que unicórnios não existem. Os pimpolhos que conseguirem tal feito serão galardoados com uma nota de dez libras com direito a efígie do Darwin e assinatura do Dawkins.

Ao estimular as crianças a pensarem por si mesmas e questionarem fenômenos para os quais a única prova é o argumento de autoridade, esta iniciativa acerta em cheio no que mais falta para a popularização das ideias ateístas (pelo menos no Brasil): organização e ativismo.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Patos, Veneno e latinos

Ontem ouvi uma história genial.

Um rapaz da Rep. Dominicana veio a Alemanha.
Estava passeando no parque quando viu uns patos, se assustou e disse: cuidado, são venenosos.
Não estando satisfeito com esse único papelão, ele avista uma senhora cercada por esses animais venenosos, dando comida a eles. Nesse momento o rapaz parte pro heroismo e vai resgatar a senhora, carregando ela em segurança para longe dos animais.

Ok, a segunda parte pode ser exagero de quem me contou a história, mas mesmo assim, patos venenosos!

Viva a América Central!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

OSPA

Impressionante o salto de qualidade dado pela Sinfônica depois que o Isaac assumiu o comando. Não sei o que ele disse para o pessoal do naipe de metais, mas o fato é que eles andam bem mais "empenhados", por assim dizer.

Bela iniciativa: uma tarde e noite inteira de música erudita de compositores russos no Teatro do Bourbon, entrada franca e um ótimo público.

Mas, convenhamos, apesar de toda a evolução, ainda falta muito para ficar assim:




domingo, 14 de junho de 2009

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Não sei porque ainda me espanto...

Há uns meses atrás, o DCE da UFRGS empreendeu (ou empreende?) uma ofensiva contra o fornecimento de copos descartáveis para suco no RU por razões ambientais. (Não vou julgar isso. Na verdade, detesto copos descartáveis. Ainda mais na hora de tomar cerveja).

O que me não chega a ser surpreendente, mais uma vez, é que a iniciativa bate na trave. Querer impedir que o RU sirva suco em copo descartável é uma causa muito nobre, mas não porque o copo é descartável - em primeiro lugar -, mas porque aquele suco certamente transcende qualquer noção de cancerígeno que qualquer um de nós tem.

terça-feira, 26 de maio de 2009

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Por uma existência menos hipócrita...

... retire o seu aniversário do perfil do Orkut.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

O que se escuta

Dois sites engraçados.
O primeiro
O segundo

Tem gente que escuta cada coisa!

Tá, não é a coisa mais nova do mundo, mas acho que nem todo o mundo conhece.

sábado, 9 de maio de 2009

Música Gaudéria

Para quem curte música nativista de verdade - e não aquelas barbaridades de "tchê music" -, este blog aqui é uma ótima pedida: http://musicagpd.blogspot.com/. A vastidão do acervo garante o acompanhamento musical do churrasco por muitos e muitos domingos.

Show



Quer coisa melhor pra animar um final de domingo do que uma cerveja e um show da Hotel Santa Clara? Vai lá! :D

Tocando videos

Um site legal pra fazer música.
Dá até pra fazer umas coisas não comerciais pra comercializar com esses indiozinhos e indiazinhas que não tomam Coca-Cola.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

O Cachimbo do Saci

Agora a patrulha do politicamente correto extrapolou todos os limites. Não sei se é recente (se for old, deixa cair), mas vi há pouco, nuns blogs por aí, que a tendência é que, em nome do bem-estar das nossas criancinhas, o cachimbo do Saci-Pererê seja extinto gradualmente. O argumento é que o artefato usado pelo personagem do folclore brasileiro incute nos jovens leitores o hábito do fumo.

A estratégia do politicamente correto é a do remendão: quando não se sabe como lidar com determinada situação, proíbe-se. Afinal, é bem mais fácil esconder os cachimbos, cigarros, charutos, pipas de cachaça e barris de cerveja na literatura do que educar a horda de pivetes que se agiganta a cada dia.

Dos males, o menor. Pelo menos, o saci já é preto. Porque, se fosse branco, já ia ter por aí alguma associação ou movimento reinvindicando que o saci branco aflora no afro-descendente um sentimento de inferioridade diante do branco ou argumento clichê semelhante. Daí, além de tirar o cachimbo do rapaz, ainda teríamos que pintá-lo!

Sentimento de inferioridade não é problema racial, mas psicológico. Da mesma maneira que a cultura do fumo, da bebida, da malandragem, ou do que quer que seja, só se remedia com educação, e não com eufemismos baratos ou deturpações no nosso folclore.

domingo, 12 de abril de 2009

A Via Liberal

O último post gerou bastante polêmica, boa parte da qual deriva da minha incompetência: fui muito vago, de tal forma que, ao que escrevi, podem caber mil interpretações.

É hora de botar pingos no is, por assim dizer. Começarei pela idéia de Estado e como compreendo sua construção, concluindo com a elucidação da expressão "via liberal".

O Estado é invenção dos homens, dos indivíduos. Ele é posterior a eles e não anterior. Surgiu porque era cômodo ao Homem, que, coletivamente, poderia assim se defender - fosse das feras, das pragas, da fome - melhor do que individualmente. Portanto, o Estado é um facilitador, não uma divindade. As relações materiais entre os indivíduos se dão por meio de trocas - a divisão do trabalho. Quando os indivíduos acham que determinado serviço ou bem não deva ser produzido por alguma razão pelos agentes, pode-se fazer um acordo para que esse bem seja fornecido pelo Estado. Assim, o Estado teria a função de garantir que as trocas fossem feitas de forma voluntária, de garantir a segurança e a propriedade dos seus cidadãos e, de certa forma, intermediar a produção e circulação de certos bens.

Além disso, há coisas que os indivíduos costumam achar positivas para todo corpo da Sociedade: acesso à saúde, à alimentação e à educação, por exemplo. Ninguém nega que as pessoas devam ter oportunidades semelhantes. E a única maneira possível de garantir isso é através do Estado. Imputar ao Estado este papel não implica, no entanto, torná-lo um empreendedor. Falar em acesso universal à educação, à saúde e à alimentação não implica um estado dono de escolas, hospitais e fazendas; quer dizer somente que o Estado deve, de alguma forma, garantir acesso universal a esses elementos. Ora, se há vagas em escolas privadas, por que o governo deve empreender a construção de novas escolas públicas? Construir e, principalmente, manter prédios demanda tempo e recursos públicos - isso sem falar no corpo burocrático que precisa ser criado para administrar o estabelecimento. Não é mais simples e barato o Estado matricular os alunos mais pobres nas vagas ociosa já existentes no sistema privado de ensino? O mesmo argumento vale para acesso à saúde e outros serviços.

Em suma, por "Via Liberal" entendo o modo de gestão pública na qual o Estado ao invés de empreender serviços, protege o cidadão, garante o cumprimento dos contratos e financia o acesso dos mais necessitados aos serviços fundamentais (o ról de serviços assim considerados pode variar de sociedade para sociedade).

sábado, 11 de abril de 2009

Pato gatinho

Nada a ver com nada, mas vi esse pato, achei bonito, lembrei do Pato e tirei umas fotos.




É, nem todos os patos são feios. :P

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Fórum da Liberdade - considerações

O Fórum da Liberdade é, muito a grosso modo, uma espécie de Fórum Social Mundial da direita. Embora prefira o enfoque do primeiro, não dá para negar que boa parte das palestras do primeiro são mais para adular os ouvidos dos participantes, dizer o que eles querem ouvir. Pelo menos, no Fórum da Liberdade isso acontece apenas em boa parte das palestras e não na totalidade delas, como no evento da esquerda. Será que um grupo de empresários engravatados seria recebido de forma tão cordial no Fórum Social Mundial quanto o foi a delegação de uma entidade do movimento afro no Fórum da Liberdade?

Duas palestras me impressionaram especialmente. A exposição de Charles Murray - doutor em Ciência Política pelo MIT - sobre o impacto do estado de bem-estar social sobre as perspectivas e motivações do indivíduo foi, além de original, muito inspiradora; ver o Demétrio Magnoli solapar impiedosamente a existência de algo chamado "raça" foi impagável. Pretendo divulgar os vídeos com essas palestras aqui assim que estiverem no ar.

Foi a segunda vez que participei do evento e não me lembro se na outra edição me ocorreu a seguinte preocupação. O Liberalismo, ao contrário do que muito se diz por aí, não é o paradigma ideológico que privilegia os ricos em detrimento dos pobres. O liberal puro - não esse bando de parasitas que ficam mendigando favores do estado - crê na liberdade individual, de pensamento, de iniciativa como a ferramenta de transformação da sociedade. Ele não acredita que o indivíduo é uma decorrência do Estado, mas sim na existência deste último como tendo a finalidade fundamental de garantir a sua liberdade. Ou seja: o liberal recusa totalmente a tutela do Estado. Ninguém sabe melhor do que eu o que é melhor pra mim mesmo.

Sendo, então, o Liberalismo uma doutrina sem classe - tanto que é mais fácil achar um rico comunista do que um pobre comunista - ele deve considerar seriamente os problemas da sociedade. E a pobreza é um deles. Embora boa parte dela surja da má gestão que o Estado dá aos recursos públicos e que, portanto, poderia ser remediada com a aplicação de idéias liberais, não é possível nem desejável esperar que o Brasil se torne um estado liberal para extinguir este problema. E este, para mim, é o grande desafio dos liberais: mostrar para a sociedade que é possível exterminar a miséria pela via da liberdade, sem recorrer ao lento, ineficiente e corrupto estado.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Fórum da Liberdade

Hoje começa a XXII edição do Fórum da Liberdade. Embora os palestrantes não tenham me entusiasmado muito (sempre tem uns CEOs de empresas gringas e membros folclóricos da extrema direita gaudéria - ou seja, gente que não tem nada a me acrescentar), o tema é bem instigante: Cultura da Liberdade.

E o melhor é que eu consegui uma inscrição de cortesia. \o/

domingo, 29 de março de 2009

Radiohead

Andei sumido por aqui. O fato é que, quando estava na frente do computador não sabia o que postar e as idéias só vinham quando eu estava longe do teclado. Um pequeno desencontro. Mas também tem toda essa função de início de ano. Março está para segunda-feira assim como Janeiro e Fevereiro estão para o domingo. E as coisas têm sido corridas e, felizmente, prósperas.

Há uma semana atrás, a essa hora, eu estava esperando um ônibus na 9 de Julho em São Paulo para ir pro show do Radiohead. Não tenho palavras para o fantástico show que Thom Yorke e sua patota fizeram. Faltou só uma coisa para o show ser perfeito: No Surprises.

Mas o que mais me assusta é pensar que eu hesitei muito antes de comprar o ingresso, com medo que não valesse a pena. Dá pra entender?! Quase que, por uma parvice, deixo de ir no melhor show que já vi até hoje. "Mas é um pato mesmo" - como dizem de mim por aí. :P

segunda-feira, 9 de março de 2009

Cenas da rua

Praca. Uma da tarde. Dois bebados profissionais largam suas cervejas. Abrem uma mochila. Tiram duas raquetes e uma bolinha de ping-pong. Algum aquecimento. Sabao na raquete. E comeca o jogo. Nao fiquei para ver o resultado, mas me impressionou o grau de profissionalismo dos bebados no ping-pong.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Semelhancas

É um fato notável que depois de zilhões de anos de história Atenas consiga ser tão parecida com Porto Alegre.
Infelizmente não tenho uma foto da "Borges" de Atenas.

PS. Fuma-se até no McDonald`s por lá.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Rapidshare

Achei um programinha que facilita incrivelmente a vida daqueles que, como eu, tem problemas sistemáticos de atenção e esquecem de iniciar seus downloads no Rapidshare após a interminável espera entre um arquivo e outro. Aqui.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Hotel Santa Clara

Para quem ainda não conhece, apresento a banda que recentemente acolheu este violinista bêbado: Hotel Santa Clara.

Estamos também na ZH de hoje, na coluna do Remix, no Segundo Caderno. Dá uma olhada na nota aqui. :D

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

E o Bananão se supera...

Aprendizado

Depois de conviver dois dias com um fedor incrível na minha cozinha, descobri uma batata em estado avançado de putrefação dentro de um saco cuidadosamente entrincheirado entre os potes de açúcar, sal, achocolatado e café. O tubérculo estava por ali há quase um mês e - pobrezinho! - já tinha liberado uma quantidade generosa de um chorume do mais nefasto bouquet.

Por sorte, ventilação e incenso de framboesa (ui!) resolveram a malcheirosa questão. Fica a lição: Não deixe para amanhã as batatas que você pode por no lixo hoje.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Arbitrariedade

Tem muitos blogs por aí debochando daqueles que ficaram insatisfeitos com a reforma ortográfica. Nem pra melhor, nem pra pior, trata-se de um conjunto arbitrário de alterações sobre a forma de grafar em português, nada mais do que isso.

Como foi uma mudança feita na base do canetaço - sem que houvesse nenhuma demanda real por ela, ou mesmo uma diretriz norteadora teórica para o projeto - é natural que todos os elogios ou críticas que surjam a ela sejam também arbitrários.

Já li de tudo por aí, tanto a favor quanto contra. O que se constata é que, no fundo, todas as opiniões são baseadas no gosto individual de quem critica - uma forma bem subjetiva de se basear um argumento.

Num blog, dizem que o trema é o acento mais antipático da língua portuguesa. Eu, por exemplo, deixo esta posição para o til. Aliás, para mim, o trema era o sinal mais bacana da língua de Camões. Utilizar a antipatia do trema como argumento, pesa mais contra o seu autor do que contra o próprio acento - da mesma forma que se valer de lisonjas para defendê-lo.

Noutro blog, o autor conclamáva-nos à resignação diante da reforma com uma retórica do tipo: "Os brasileiros terão que mudar a grafia de menos de 1% de suas palavras, enquanto os portugueses terão que mudar 3%". Um argumento tão bom que me levou a considerar não trocar mais de carro, afinal eu tenho um Uno 92, enquanto o meu vizinho não tem automóvel algum. E os "argumentos" se seguem interminavelmente nesta tônica.

O que fica claro é que a reforma carece de fundamentação teórica, visto que não há elementos dentro da própria língua que advoguem a favor ou contra ela. Dela só saem perdendo os entusiastas do trema, do hífen e dos ditongos abertos acentuados. Aos demais, as batatas.